quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sem nada de novo





Não quero crer que tenho a alma gémea
que os homens trazem pela mão. 
Essa crença ou frustração, 
Sufoco ou liberdade, 
Doença vaga ou lucidez insana, 
que se prega ao peito, cabeça, 
coração, 
ou nada… 
e vem dizer com voz de ninguém “eu amo”. 
Soltam-se uns versos a céu aberto, 
canta-se a esse estado de alma,
prisão da mente, sufoco precipitado,
se em algum momento acreditou,
porque amou,
ou crê ter amado.
A um não sei quê que palavras não expressam
ou não servem para dizer…
Uma mistura homogénea disto e daquilo,
mão que cobre os olhos, os lábios,
num só bater de coração.
Mas sempre intemporal,
quer-se virgem, quer-se eterno,
esse amor nunca fantasiado.
Meus amigos, creio solenemente nunca ter amado!

Rita Oliveira
8.05.2012

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